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terça-feira, 31 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
JOÃO GOULART (JANGO) 1.
Em
sessão simbólica, Congresso devolve mandato a Jango
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O
presidente João Goulart, conhecido como Jango, chega a Recife em 1963
O Congresso Nacional realizou
nesta quarta-feira (18) a devolução simbólica do mandato presidencial a João
Goulart. Ele foi presidente entre 1961 e 1964, quando deposto pela ditadura
militar. Jango - como era chamado o ex-presidente -- morreu em 1976 no
exílio na Argentina e foi enterrado em São Borja (RJ) sem direito às honras de
chefes de Estado. Participaram da decisão solene a presidente Dilma Rousseff
(PT), o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), o presidente do Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN). A família do ex-presidente também esteve presente na sessão.
Calheiros, que presidiu a sessão
do Congresso, entregou o diploma simbólico de presidente da República a João
Vicente Goulart, filho do ex-presidente. "Aquele golpe [em 1964] não foi
contra Jango. Foi contra suas propostas de reforça de base que propunham o
equilíbrio na sociedade brasileira e melhoraria da vida dos menos favorecidos.
Ainda hoje precisamos dessas reformas", defendeu João Vicente.
"Repito as palavras que disse ao me despedir de meu pai 'Jango, a
democracia venceu'."
O Congresso aprovou, em novembro,
o projeto de resolução 4/13 que anulou a sessão do Congresso de 2 de abril de
1964, quando foi declarada vaga a Presidência da República, então ocupada por
João Goulart.Para Calheiros, anular a sessão do dia 1º de abril representa
justiça e recuperação da história brasileira. "Estamos declarando que João
Goulart não era um fugitivo, mas uma vítima de um autoritarismo e da
ilegalidade. A história da história não tem ponto final e neste caso precisa
ser reescrita", disse o senador.
"Este ato não repara a
tortura, não repara os crimes, mas a o que a devolução do mandato é o
simbolismo do resgate histórico. Poucos brasileiros tenham amado o Brasil e
poucos brasileiros tenham sofrido tanto por esse amor. Porque quando não
corrigimos os erros do passado, os povos voltam a cometer o mesmo erro",
disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos autores do proposta.
O argumento usado à época foi que
Jango havia fugido do Brasil. Os autores do projeto de resolução, senadores
Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), ressaltaram que a
vacância não poderia ter sido declarada, porque o ex-presidente estava em solo
brasileiro, e não no exterior. Simon informou que estava com Jango naquela
noite, na cidade de Porto Alegre.
"O Brasil viveu momentos de
glória e que gostaríamos de esquecer. Hoje é um dia histórico. O Brasil é hoje
democrático e libertário", disse em plenário o senador Pedro Simon.
Comissão
da Verdade investiga violações cometidas na ditadura89 fotos
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14.nov.2013
- Presidente Dilma, ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, José Sarney e
Fernando Collor e outras autoridades receberam na manhã desta quinta-feira (14)
os restos mortais do também ex-presidente João Goulart, o Jango, com honras
militares. Roberto Stuckert Filho/PR
Jango morreu em 1976, durante
exílio na Argentina. Os restos mortais do ex-presidente foram levados de volta
para São Borja (RS) nesta sexta-feira (6), após terem sido trazidos para
Brasília para exames no Instituto Nacional de Criminalística do Departamento da
Polícia Federal. O objetivo do exame foi esclarecer se o ex-presidente foi
vítima de um ataque cardíaco ou se foi assassinado pela ditadura militar. O
exame foi solicitado pela família de João Goulart a partir de declaração de um
ex-agente da repressão uruguaia de que Jango havia sido envenenado.
Autopsia
Em novembro, os restos mortais de
Jango foram exumados para verificar as causas da morte do ex-presidente.
Segundo a o atestado de óbito, Jango morreu teria sofrido um infarto, mas a
autópsia de seu corpo não ocorreu na época da morte. A suspeita da família é
que Jango tivesse sido envenenado durante o exílio na Argentina. Em 2007,
solicitou ao Ministério Público Federal a reabertura das investigações.
A dúvida sobre a causa da morte foi
reforçada por indícios de que o ex-presidente tenha sido envenenado por agentes
ligados à repressão uruguaia e argentina, a mando do governo brasileiro durante
a ditadura militar, na chamada Operação Condor. A operação seria uma aliança
entre as ditaduras do Cone Sul para eliminar opositores. O pedido de exumação
foi aceito em maio deste ano pela Comissão Nacional da Verdade.
Após a exumação, os restos
mortais passaram por exames antropológicos (medição de ossada, tomografia e
radiografia) e de DNA, para confirmação de identidade. As amostras de cabelos,
ossos e tecidos também passaram por exame toxicológico para tentar verificar se
houve envenenamento.
Vídeo
histórico conta trajetória de Jango na Presidência
A análise dos exames também busca
traços de remédios usados por Jango e substâncias que poderiam levar à
morte.Após os exames, os restos mortais retornaram para a cidade de São Borja,
cidade natal de Jango, a 630 km de Porto Alegre no dia 6 de dezembro. Lá foram
enterrados com honras de chefes de Estado, quando se completam 37 anos da morte
do ex-presidente, ocorrida no dia 6 de dezembro de 1976.
Participou da cerimônia a
ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria
do Rosário. Segundo ela, o novo enterro repara uma dívida histórica do Brasil
com o passado.
Confira
imagens históricas do golpe militar de 6415 fotos Multidão se reúne em frente à
catedral da Sé, na região central de São Paulo, durante a Marcha da Família com
Deus pela Liberdade, em 19 de março de 1964. O movimento foi uma reação do
clero conservador, do empresariado e da direita, em geral, contra as reformas
do então presidente João Goulart (Jango). O presidente acabou deposto no dia 31
de março no golpe militar. Folha Imagem
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erro Imprimir Saiba mais Breve história do regime militar no Brasil Golpe militar de 1964: veja alguns episódios que antecederam
a deposição de Jango Golpe militar de 1964: elites e militares derrubaram o
governo de Jango
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
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sábado, 23 de novembro de 2013
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